sexta-feira, 12 de maio de 2017

Terapia Ocupacional na água - uma das várias abordagens possíveis


Aqui fica a partilha do link do trabalho desenvolvido pelos Terapeutas Ocupacionais do Centauro Quiron em Murcia




Boas visualizações!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Avaliar - a base para a intervenção eficaz

Todos sabemos que a base para qualquer processo de reabilitação é a avaliação, mas nem sempre nos lembramos que o mesmo se passa na terapia aquática! 


Independentemente da área profissional ou do modelo conceptual, a avaliação da pessoa deve incluir as suas prioridades e competências bem como as suas fragilidades.

Se esta é uma realidade aceite e reconhecida por profissionais e clientes o que se passa em relação à intervenção terapêutica em contexto aquático?

Infelizmente na prática diária não raras vezes deparamo-nos com situações em que é feita uma "avaliação global" da pessoa baseada exclusivamente na observação e sem haver uma estrutura definida a sustentar essa observação. 
Também é verdade que alguns terapeutas na tentativa de desenvolver a sua abordagem de forma criteriosa utilizam instrumentos de avaliação, mas por vezes recorrem exclusivamente  a instrumentos "de terra" que não são sensíveis aos desafios e particularidades deste contexto de intervenção. 

Na realidade apesar de já 3m 1952 Mc Millan defender a importância da avaliação recorrendo a instrumentos precisos, ainda hoje continuamos a ter pouco recursos avaliativos específicos para a abordagem em terapia aquática e até mesmo na área da natação adaptada.

Na realidade ao pesquisarmos sobre este tema percebemos que existem apenas três instrumentos com relativa robustez para a avaliar competências e desempenho em contexto aquático, são eles:

Aquatic Independence Measure (AIM);

Water Orientation Test Alyn (WOTA 1 e 2);

HumphriesAssessment of Aquatic Readiness (HAAR).


Contudo sabemos que nenhum destes instrumentos está aferido para uma população ou faixa etária,
e que para além disso os critérios de cotação são demasiado livres. O facto de muitos deles não
darem uma percentagem de concretização é um factor que não abona a favor da sua utilidade prática.

Há assim uma nítida necessidade de desenvolver instrumentos de avaliação específicos e que
colmatem as lacunas já identificadas.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Brincar - manipulação da água e na água!

Pois é... a fase da manipulação é uma das mais importantes fases do brincar nos primeiros meses de vida.

Em torno dos 6 - 9 meses o bebé foca-se cada vez mais na exploração, através da manipulação, de tudo o que o rodeia. Desde as migalhas do pão, aos primeiros livros, até aos legos dos irmãos mais velhos!!!

Em contexto de natação adaptada e de terapia aquática os bebés começam por manipular de forma incessante a própria água e os materiais utilizados! O agarrar a água, os "esparguetes" e pranchas é uma constante. Este comportamento repetido permite ao bebé o aprimoramento do sistema táctil, proprioceptivo e visual reforçando substancialmente o controlo do membro superior e a optimização da coordenação óculo - manual.

Posteriormente começam a interessar-se também pelos brinquedos de manipulação disponíveis no espaço aquático, como as torres de argolas, os animais marinhos e domésticos, as peças de alimentação os  puzzles de esponja,  entre muitos outros.....



Esta  riqueza de estímulos e oportunidades de exploração manual enriquece o desenvolvimento das competências motoras, perceptivas e cognitivas do bebé, que se torna cada vez mais crescido e hábil!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Investigação - Caracterização em Portugal da intervenção da Terapia Ocupacional em Meio Aquático

Bom dia Colegas,

venho mais uma vez apelar à participação dos Terapeutas Ocupacionais no estudo


Caracterização em Portugal da intervenção da Terapia Ocupacional em Meio Aquático


Os resultados obtidos poderão constituir uma mais valia para a consolidação da nossa profissão nesta área de intervenção, sendo por isso fundamental a participação de todos.


Basta preencher o questionário através do link enviado o que não demorará mais de 10  minutos!

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfhYUlcthqWkjZX5OVZWPZVeqn8y-3ez-xNZKXfGlnE4vLvJQ/viewform


Muito obrigada & até breve,






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

... como o tempo voa, já estamos a "escolher" as crianças e jovens que estarão nas aulas práticas para as sessões em contexto aquático!!!

Já te inscreveste na formação?



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

As primeiras formas de brincar ..... como acontecem na água???


As primeiras formas de brincar surgem em torno dos três - quatro meses quando o bebé já consegue controlar alguns dos movimentos do seu corpo. 



É nesta altura que surge o brincar exploratório, de carácter predominantemente sensorial. O Bebé tende  a explorar todas as modalidade sensoriais quer no seu corpo (com balbucio de diferentes sons, levando as mãos na boca,..... ) quer no meio envolvente (explora os brinquedos que lhe são disponibilizados  e tudo o resto que encontra, desde a roupa da cama, às almofadas do sofá, ao papel que embrulha os presentes de Natal!)


Há nesta fase uma riqueza e diversidade de experiências lúdicas fundamentais para o desenvolvimento. Nos bebés com alterações do desenvolvimento estas etapas  acontecem muitas vezes de forma diferente... mais tarde, com menor frequência e também  com menor eficácia. 


A intervenção em contexto aquático, quer em aulas de natação adaptada ou nas sessões de terapia aquática, constituem uma oportunidade para o bebé sentir de forma intensa o seu corpo (atuação  da pressão hidrostática e força de impulsão) com informação tátil, propriocetiva e vestibular constante e que lhe  vão permitir brincar com o corpo de forma única. 
As rotações de 360º, a estimulação de toda a região oral e  manual levam a que o bebé intuitivamente brinque com o seu corpo com maior facilidade e eficácia. 



Também a exploração do meio envolvente, nomeadamente dos brinquedos, acontece de forma dinâmica isto porque têm de sustentar menos peso  corporal, o que  permite ter uma maior eficácia motora. Assim muitas vezes interessam-se por brinquedos mais elaborados e que  permite alcançar competências mais evoluídas, proporcionando também maior prazer e sentido de eficácia na sua brincadeira ... aquática!!!


E a brincar, a brinca, que fase se seguirá????

Atividades aquáticas adaptadas nas alterações do neurodesenvolvimento

Inscrições até 10 de Fevereiro com preços mais baixos!




Mais informações no link:
http://www.passoapasso.pt/?page_id=2493

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Brincar...

À medida que o bebé deixa de ser recém nascido e passa a estar mais horas acordado,  a sua principal ocupação, para além de conquistar os seus cuidadores, é... Brincar!!!!


Intuitiva e espontaneamente o bebé começa por brincar com o seu próprio corpo (muito visível pela exploração das mãos, pés e boca) e progressivamente brinca com outros objetos (lúdicos ou do quotidiano).
A participação crescente nesta ocupação tende a desenvolver-se de modo natural e harmonioso de forma a que muitas vezes não lhe atribuímos o devido contributo para o  desenvolvimento e aprendizagem.



É sem dúvida através do brincar, seja ele espontâneo ou facilitado pelo adulto, que o bebé adquire novas competências sensório motoras e também as fundações cognitivas que lhe vão permitir crescer de forma saudável.

Mas afinal que "tipos de brincar" existem? 

Como podemos estimula-los? 


Qual o contributo de cada um deles para o desenvolvimento? 


Qual o papel da brincadeira aquática espontânea para a aprendizagem?


Como se pode estimular esta ocupação em contexto de terapia aquática?




Estas e outras perguntas serão os tópicos para os próximos post's!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Investigação - Caracterização em Portugal da intervenção da Terapia Ocupacional em Meio Aquático

Bom dia Colegas,

a pedido da colega Denise Gomes envio em baixo pedido de colaboração para a investigação

Caracterização em Portugal da intervenção da Terapia Ocupacional em Meio Aquático

Até breve

______


Bom dia Caros Colegas

Sou Terapeuta Ocupacional, e estou a desenvolver uma investigação no âmbito da Terapia Ocupacional, sobre a intervenção em meio aquático (em contexto de piscina),  com o propósito de dar continuidade ao projecto que desenvolvi no curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional.

Desta forma, solicito a colaboração dos Terapeutas Ocupacionais para que respondam ao questionário “Caracterização em Portugal da intervenção da Terapia Ocupacional em Meio Aquático”.
Importa informar que o questionário é direccionado a Terapeutas Ocupacionais, que estejam actualmente a intervir no meio aquático (intervenção directa, supervisão ou formação).

Para tal, basta o preenchimento do questionário no link abaixo indicado.

Todos os dados obtidos através desta investigação são para fins científicos, só terão validade e poderão ser utilizados futuramente por outros colegas se forem representativos da intervenção dos Terapeutas Ocupacionais no meio aquático no nosso país.

O prazo de participação é até ás 24h até 28 de Fevereiro de 2017.

Agradeço desde já a vossa disponibilidade
Cumprimentos
Denise Gomes, Terapeuta Ocupacional

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Atividades aquáticas adaptadas


A preparação de cada formação  é um desafio: por ser única, por ser construída a pensar naqueles que a vão realizar e por ser uma oportunidade de maturar a intervenção prática com a mais recente evidência cientifica.


Esta é uma foto que demonstra precisamente uma parte do processo que está a ser desenvolvido para a formação de Atividades aquáticas adaptadas nas alterações do neurodesenvolvimento em crianças e jovens!!!



Atividades Aquáticas - Brincar - Jogo - Adaptação ao Meio Aquático 
- O que fazer?
- Como fazer?
- Quais as estratégias?
- Como implementar com as crianças e jovens?