Sabemos, desde há muito, que o desuso contribui para a disfunção.
Este é um problema típico nas pessoas que tem, num dado momento, uma alteração de saúde (do foro neurológico ou músculo esquelético) e que se vem impossibilitadas de continuar a realizar as suas actividades da vida diária e laborais.
Com estas pessoas o terapeuta ocupacional trabalha no sentido de melhorar competências de desempenho e / ou adaptar a actividade para que a privação ocupacional seja minimizada.
E no meio aquático, como podemos fazê-lo?
Na sua intervenção em terapia aquática, o terapeuta ocupacional, para além de trabalhar directamente funções do corpo e competências de desempenho (como a força, a coordenação global e óculo motora, a amplitude de movimento, o alinhamento postural) poderá dinamizar actividades semelhantes aquelas em que a pessoa tem dificuldade e são para si significativas.
Deste modo, tendo a minimização da acção da força da gravidade a facilitar o desempenho da actividade, é possível à pessoa com alterações de saúde continuar a dar informação ao seu cérebro sobre o desempenho das actividades da vida diária e continuar a realizar a acção motora inerente às mesmas.
Mas como fazê-lo?
.... É o que iremos ver em próximos posts!!!