As primeiras formas de brincar surgem em torno dos três - quatro meses quando o bebé já consegue controlar alguns dos movimentos do seu corpo.
É nesta altura que surge o brincar exploratório, de carácter predominantemente sensorial. O Bebé tende a explorar todas as modalidade sensoriais quer no seu corpo (com balbucio de diferentes sons, levando as mãos na boca,..... ) quer no meio envolvente (explora os brinquedos que lhe são disponibilizados e tudo o resto que encontra, desde a roupa da cama, às almofadas do sofá, ao papel que embrulha os presentes de Natal!).
Há nesta fase uma riqueza e diversidade de experiências lúdicas fundamentais para o desenvolvimento. Nos bebés com alterações do desenvolvimento estas etapas acontecem muitas vezes de forma diferente... mais tarde, com menor frequência e também com menor eficácia.
A intervenção em contexto aquático, quer em aulas de natação adaptada ou nas sessões de terapia aquática, constituem uma oportunidade para o bebé sentir de forma intensa o seu corpo (atuação da pressão hidrostática e força de impulsão) com informação tátil, propriocetiva e vestibular constante e que lhe vão permitir brincar com o corpo de forma única.
As rotações de 360º, a estimulação de toda a região oral e manual levam a que o bebé intuitivamente brinque com o seu corpo com maior facilidade e eficácia.
Também a exploração do meio envolvente, nomeadamente dos brinquedos, acontece de forma dinâmica isto porque têm de sustentar menos peso corporal, o que permite ter uma maior eficácia motora. Assim muitas vezes interessam-se por brinquedos mais elaborados e que permite alcançar competências mais evoluídas, proporcionando também maior prazer e sentido de eficácia na sua brincadeira ... aquática!!!
E a brincar, a brinca, que fase se seguirá????
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